Certos tipos de perfis diminuem ou aumentam a produção horária do britador. Portanto, para a escolha correta é preciso ter um bom conhecimento de britagem e observar o que se passa no interior da câmara do britador (material muito lamelar, umidade em excesso, muitos finos, necessidade de abertura pequena, etc).
Mandíbulas - o que fazer?
Quando o desgaste da mandíbula é acentuado sabemos que o rendimento do britador não é o ideal, pois diminuem os espaços vazios entre os dentes, ocorrem engaiolamentos com frequência, o ângulo de britagem é alterado, ou seja, há redução de produção.
Desta forma, a análise do custo-benefício para troca da mandíbula desgastada deve ser levada a sério, pois num determinado momento a diferença de produção justifica o investimento numa peça nova. Ainda observamos usuários britando até mesmo com a mandíbula trincada e furada, sem fazer um correto controle e análise do custo x produção.
Quando girar a mandíbula?
O ideal seria um desgaste igual em toda área da mandíbula, aproveitando todo manganês dos dentes, eliminando a necessidade de executar o "giro", sem alterar a produção.
Como é impossível, pois existem regiões onde não conseguimos evitar desgaste mais acentuado que as demais, em função principalmente da geometria do movimento de britagem, como é o caso da ponta inferior da mandíbula fixa e a região central da móvel, devemos realizar o giro para melhor performance e aproveitamento. Recomendamos um giro duplo, ou seja:
Mandíbula Fixa - utilizar até desgastar aprox. 30% da vida útil na região inferior e realizar o 1° giro. Desgastar de 90 a 100% da vida útil nesta nova região inferior e realizar o 2° giro. Finalizar utilizando os 70% de vida útil restante desta extremidade.