Há um tempo, a Metso Outotec atende o mercado de fertilizantes oferecendo soluções principalmente para a etapa de britagem além de serviços especializados. Considerando essa experiência, uma empresa nacional produtora de fertilizantes apostou na solução do conjunto de alimentador vibratório, britador de mandíbulas primário e peneira vibratória para triplicar sua capacidade de produção. Os equipamentos farão parte de uma segunda linha da companhia e vão acrescentar uma capacidade de produção de 1,2 milhão de toneladas/ano ao processamento mineral do cliente.
Pertencente à linha C da marca Nordberg, pertencente a Metso Outotec, o britador de mandíbula C116 é um equipamento tradicional e com grande população em campo – são mais de 11 deles ativados mundialmente – especialmente focado para britar minérios e rochas mais duras. Já a peneira vibratória, que faz parte do conjunto, é uma das opções da peneiras inclinadas da série CVB, considerada multifuncional e normalmente indicadas para plantas estacionárias quando a aplicação não requer opções especiais. Eles também são frequentemente recomendados para aplicações primárias com graduação de alimentação muito grossa.
Produção local está em linha com estratégia de autossuficiência do país
Além da produção local, o projeto atendido pela Metso Outotec está estrategicamente localizado em Minas Gerais, próximo à várias das fronteiras agrícolas brasileiras. A planta atual já está operacional há quase cinco anos e tem produtos consolidados no mercado de agronegócios nacional. Adicionalmente, o empreendimento tem forte pegada de sustentabilidade, uma vez que envolverá a recuperação de áreas degradadas ao longo da exploração mineral. O segundo aspecto é a produção de fertilizante sem a presença de cloro, que é um composto danoso pelo efeito de aumentar a salinização do solo.
O empreendimento também vai contribuir com o Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), lançado oficialmente em 11 de março. O PNF prevê o aumento da produção local de fertilizantes até 2050, incluindo ações como as novas tecnologias, caso do uso de insumos minerais, além de manter políticas de sustentabilidade. O plano deve contrabalançar o desiquilíbrio atual, uma vez que mais de 85% dos fertilizantes utilizados no país são importados, evidenciando um elevado nível de dependência de importações em um mercado dominado por poucos fornecedores. A dependência deixa a economia brasileira, fortemente apoiada no agronegócio, vulnerável às oscilações do mercado internacional de fertilizantes.
De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Brasil ocupa a 4ª posição mundial com cerca de 8% do consumo global de fertilizantes, sendo o potássio o principal nutriente utilizado pelos produtores nacionais (38%). Na sequência, aparecem o fósforo com 33% do consumo total de fertilizantes, e o nitrogênio, com 29%. Juntos, formam a sigla NPK, tão utilizada no meio rural. Dentre as culturas que mais demandam o uso de fertilizantes estão a soja, o milho e a cana-de-açúcar, somando mais de 73% do consumo nacional.
Hoje, a Metso Outotec possui uma equipe de especialistas no mercado de fertilizantes que atua diretamente com os principais produtores, discutindo soluções mais sustentáveis, tecnologias e apoiando em projetos para novas plantas ou na ampliação das existentes. Além disso, oferece um modelo de negócios de serviço onde as empresas não precisam investir em novas operações, elas apenas definem os objetivos de produção e a Metso Outotec atua como prestadora de serviços, gerenciando toda o processo, disponibilizando equipamentos, mão de obra e ao final, entrega a produção de acordo com as metas de produção estipuladas.
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