Os controles automatizados permitem, com certeza, um processo padronizado e mais seguro, mas olhar as etapas anteriores à britagem também é uma boa iniciativa. A avaliação do desmonte das rochas que alimentam o processo pode ser o primeiro passo para aumentar a produtividade. Como?
Simples: enquanto a automação reduz a interferência humana, a melhoria do desmonte garante uma alimentação uniforme na planta. Um processo ineficiente leva à geração de blocos (matacos), o que ocasiona paradas inesperadas na britagem. A boa notícia é que o problema pode ser resolvido com o melhor conhecimento da jazida. Características como dureza, abrasividade e resistência ao impacto são avaliadas em condições de laboratório e, juntamente com parâmetros de perfuração e desmonte, permitem melhorar o plano de fogo e operação. Mais detalhes? Conheça o processo de caracterização AQUI·
E mais: o diagnóstico permite ainda que os produtores de agregados incrementem e diversifiquem a produção. Um exemplo é o da pedreira que tem como objetivo aumentar a produção de pedrisco e pedra 1. Ela pode começar esse processo evitando a produção de matacos e aumentar a produtividade na mina. Você pode, aliás, fazer um checklist dos materiais problemáticos AQUI.
Operador de plantas automatizadas foca em novas melhorias
Outra frente possível para aumentar a produtividade é a operação em si. O melhor equipamento e a automação mais complexa não combinam com um operador mal treinado. É preciso investir no capital humano e ele está ao lado da máquina. Isso mesmo, estamos falando do profissional que conhece a operação manual e que pode passar a supervisionar a máquina que se auto-ajusta. A diferença, agora, é que o operador deixa de ser sobrecarregado e poderá focar na melhoria de outras fases da britagem.