O tema foi discutido no dia 09 de novembro durante o Fórum Sul-Americano Metso Outotec durante o webinar Novas experiências com revestimentos de moinhos. Mediado por Joe Pezo, vice-presidente para Serviços da Metso Outotec no Peru, o encontro trouxe Reynaldo Martinez, superintendente de Confiabilidade da Teck Chile, e Fábio Isoldi, especialista em revestimentos para moinhos na Metso Outotec.
Para Isoldi, os dados históricos ajudam a entender os padrões de desgaste e identificar regiões onde se observa um tempo de vida mais curto nos materiais. “Um histórico faz toda a diferença na qualidade do projeto de revestimentos, principalmente para personalizar as peças de acordo com as características do minério que está sendo processado. O histórico também permite que os técnicos correlacionem informações sobre os revestimentos com dados como taxa de alimentação e tipo de corpos moedores, entre outros.
Hernan, a informação histórica é fundamental e permite fazer a avaliação do desempenho dos revestimentos desde o momento em que se fez a troca. No caso da mineradora, ele lembra que vem fazendo avaliações das campanhas (usos) de forma consolidada desde 2012. “Conseguimos ter uma melhor previsão do desgaste e fazer um melhor acompanhamento dos revestimentos, além de nos permitir operar dentro de uma faixa planejada e organizar as trocas de acordo com os orçamento e paradas programadas”, explica.
Já Ruben lembra que o setor usa tecnologias de escaneamento interno dos moinhos, o que permite coletar informações sobre o desgaste dos perfis de revestimentos e, a partir dessas avaliações, tomar medidas para prolongar a vida dos materiais sem afetar a moagem e a descarga. Ele lembra que a metodologia com escâner é mais científica do que a medição manual dos perfis de revestimentos para efeito de coleta de dados e formação de histórico de desgaste.