Eles participaram do painel A inovação como aliada para atingir os KPIs da mineração, que fez parte do Fórum Sul-americano Metso Outotec, evento online realizado em novembro. O painel foi mediado por Marcelo Motti, vice-presidente de Vendas da Metso Outotec Brasil.
Para Carlos Barbosa, gerente de engenharia e inovação da Riuma Mineração, os indicadores funcionam com um olhar macro sobre os recursos energéticos. A isso ele incluiu o monitoramento da energia humana, de acordo com a hora trabalhada dos colaboradores, assim como o megawatt/hora e o litro de diesel consumido pelos equipamentos por cada tonelada produzida, entre outros aspectos.
Já Luiz Rivera, vice-presidente executivo para as Américas da Golden Fields do Peru, a digitalização e a automação vão trazer grandes mudanças para o mercado de mineração, pois permitem a geração e análise de dados para uso de maneira direta na formatação dos KPIs. Segundo ele, a mineração mantém reports típicos, com os mesmos de KPIs há muitos anos, caso dos de manutenção e produção. Agora, com a digitalização, a tendência é que os indicadores sejam cada vez mais transversais, utilizando-se de geografias e evoluções do próprio processo mineral.
Claudio Munõz, gerente geral de plantas de minério concentrado da BHP, do Chile, avalia que a inovação digital se mostra interessante à medida que as empresas de mineração mudam a forma como olham os KPIs, aproveitando justamente da transversalidade comentada por Rivera.
Edmundo Mares, diretor executivo e consultor sênior da Gestiona Activos, do Peru, confirma que as pessoas e os processos precisam estar integrados e com destinações bem definidas ao que tange as suas áreas de atuação. Só assim, garante ele, as mineradoras podem obter e interpretar os indicadores de desempenho da melhor maneira.