Uma das dicas para a maior durabilidade do equipamento é a adoção das melhores práticas: se elas forem ignoradas pelo operador, porém, não há tecnologia que proteja o britador de problemas. Pensando nisso, elaboramos um guia rápido, focado justamente nesse personagem importante – o operador – e na sua capacitação. Vamos ao guia:
- Identifique a fonte de bons profissionais: Verifique os cursos de formação e capacitação em sua região, especialmente se houver algum do chamado Sistema S (Senai, etc). Focados na formação industrial teórica e prática, eles têm um nível de exigência alto e um perfil voltado para os segmentos especializados. Também funcionam como uma pré-seleção de bons profissionais. Na falta deles, avalie os cursos técnicos oferecidos e que tenham uma relação direta ou indireta com a área de mineração e agregados. Estabeleça um relacionamento com as instituições de ensino, criando um vínculo que beneficie ambas as partes e a troca de experiências.
- Priorize a capacitação teórica: Uma boa formação teórica faz diferença e vai facilitar o treinamento dos operadores. Mesmo se o curso não for ligado diretamente à mineração ou agregados, a base técnica ajuda no entendimento de conceitos. Noções sobre mecânica e elétrica, por exemplo, facilitam o entendimento do britador e ajudam no diálogo entre as equipes de operação e manutenção. Uma boa formação em informática melhora o uso dos recursos de automação, uma tendência entre as novas famílias de equipamentos. Um profissional que aprende a pensar – independente do segmento – vai captar os conceitos de britagem mais rapidamente e evitar vícios comuns na operação.