Hoje, além da proteção, o revestimento tem ainda a função de agitar o minério que está sendo processado, tornando a moagem mais eficiente. Se especificado inadequadamente, o revestimento será uma dor de cabeça para os gestores, podendo paralisar a planta e reduzir a produtividade em vez de aumentá-la. E como escolher, então, os revestimentos mais adequados?
A resposta está no entendimento das duas funções desse componente na moagem – proteção e agitação do minério. No primeiro caso, a ideia é que o revestimento se desgaste de forma controlada, podendo ser trocado num intervalo previsto e evitando que a estrutura do moinho seja afetada. Para agitar a carga de minério, o revestimento precisa ser inteligentemente projetado, com a intercalação correta das peças e com perfis adequados, o que envolve cálculos e simulações. O parceiro ideal não apenas fornece o componente, mas também entende como o mecanismo de moagem funciona.
Um exemplo de conhecimento é entender a importância da área de transporte, localizada nos vãos entre os revestimentos. Especialistas sabem que ela confere o agito necessário para que a moagem aconteça e podem especificar o tipo mais correto de revestimento de acordo com a velocidade que o moinho opera (mesmo em casos com velocidade variável). Além disso, entendem como a combinação de metal com borracha pode ser aplicada e permitir um processo mais eficiente. A personalização melhora o desempenho da moagem e evita as paradas não programadas.