1- O equipamento pára constantemente, mesmo quando novo: infelizmente, quando se compra um aparelho novo é comum pensar que ele não precisa necessariamente seguir as regras que valem para britadores em operação há longo tempo. Ou, pior ainda, por ser um equipamento robusto, ele pode “aguentar o tranco” melhor. Ledo engano. Todo manual de operação traz as indicações de manutenção preventiva, especificando, por exemplo, quando deve ocorrer a troca de óleo lubrificante. Essas indicações foram criadas por engenheiros, com base no conhecimento dos componentes e da experiência em campo.Logo, devemos seguir as orientações de quem conhece profundamente o equipamento.
2- A máquina não está sendo lubrificada corretamente: Um filtro de óleo pesa menos de 200 g e custa pouco, mas, dependendo da situação, pode paralisar um britador. A lubrificação inadequada pode ser a causa raiz das diferenças de pressão, temperatura e outros indicadores. A contagem de partículas no óleo lubrificante – uma atividade de inspeção complementar – pode indicar lascas de bronze e algum tipo de problema nas buchas de bronze. Em resumo: se a máquina estiver “azeitada”, as interrupções desnecessárias são reduzidas.
3- As peças de desgaste estão se deteriorando demais: O nome das peças de desgaste é auto-explicativo, mas um nível de deterioração acima da média indica problemas. Desde a entrega técnica, um britador novo deve ter um comportamento dentro de padrões, principalmente porque as peças foram especificadas considerando o tipo de minério britado. Aliás, não seguir essas especificações pode ser exatamente a causa do problema acentuado. A análise da forma de modificação da peça, por outro lado, dá indicações a respeito de como a máquina está se comportando. Por isso é importante usar toda a informação a seu favor. Se o desgaste for nocivo e não avaliado corretamente, vai influir no aumento de produtividade da máquina. O exame pode indicar ainda que o revestimento foi escolhido porque, aparentemente, agrega mais produtividade, porém exige um esforço extra.
4- Os detalhes fazem a diferença: a manutenção do britador deve levar em conta detalhes que parecem estar fora do campo principal do equipamento, mas talvez estejam empatando o jogo. É o caso do nível do gás no sistema de alívio. Trata-se de uma inspeção específica que tem influência na alimentação do equipamento e que pode contribuir para paralisá-lo. Até mesmo o tipo de sistema de detecção de metais – se for mal especificado – pode deixar matérias não-britáveis entrarem na câmara do equipamento.
5- Estoque de peças mal dimensionado é sinal de uma manutenção desatenta: Quando a equipe de manutenção descobre que não tem uma peça importante para o reparo do britador isso é sinal que o controle do inventário está errado. Existem componentes que devem ter um estoque estratégico exatamente para evitar a paralisação da máquina. A definição do que é estratégico pode ser feita em conjunto com o fabricante, que conhece bem o tipo de peças cuja reposição é mais alongada.
Como essas dicas fica muito mais simples identificar se a possível causa de uma queda da produtividade do seu britador é por conta da manutenção inadequada. Para mais dicas de como conseguir o máximo da sua mina e do seu britador, continue acompanhando o blog da Metso.