A manutenção corretiva só é realizada quando não há mais alternativas, tem o objetivo de restabelecer a operacionalidade de um determinado equipamento, cujo desempenho já está prejudicado por falha em algum componente. Na maioria das vezes, quando tudo já está parado.
Baseada em ações que visam a eliminação de falhas no equipamento, a manutenção preventiva visa a manutenção e substituição de itens, independentemente da tendência de falha de determinada peça. Ou seja, existe a troca mesmo se o equipamento ainda estiver em condições de operar, de acordo com o plano de manutenção. “Quando um item é muito crítico e quando a falha pode gerar parada do equipamento, é necessário realizar a manutenção preventiva. Nesta situação, o componente é substituído quando atinge o número de horas previsto de trabalho, independentemente se as tendências de falha ainda não foram detectadas”, explica Brini.
Na manutenção preditiva, o equipamento possui monitoramento constante de suas variáveis e análise de seu desempenho e funcionalidades, aplicada de acordo com as alterações nos parâmetros de controle e perdas de performance. Por meio desse controle e métricas é possível fazer a manutenção apenas quando realmente é necessário. Apesar de ter um investimento maior, ela permite que a decisão de trocar o equipamento seja de forma mais assertiva, o que é muito relevante quando se tem equipamentos com alto valor agregado e sua troca somente é considerada quando não se tem outras alternativas. Além disso, não são necessárias paradas ou desmontagens.
Por isso, não é possível dizer que exista uma manutenção mais vantajosa que a outra, mas sim a condição do equipamento e sua operacionalidade, já que tudo está ligado ao desempenho para produção.