A preditiva deveria ser a regra, permitindo que as paradas na planta pudessem ser as mais racionais possíveis. Para entender mais um pouco sobre como a técnica funciona, criamos um guia com seis passos. Vamos a ele:
- Comece com um diagnóstico completo: É importante avaliar as paradas atuais em sua planta. Qual é a frequência que as interrupções acontecem e quais são as causas das paralisações? Com a identificação das causas raiz, a área de manutenção poderá correlacionar dados que aparentemente não estavam sendo pensados em conjunto. Isso permite que, em vez de reagir pontualmente aos problemas, a equipe passe a se concentrar em diagnosticar as possíveis falhas com antecedência. Um check list preciso permite criar um programa de manutenção preditiva que alonga o tempo de produção e realiza intervenções cirúrgicas e no tempo certo.
- Preste atenção aos alertas: Mesmo os equipamentos pouco automatizados podem dar alertas. Pode ser que os indicativos sejam indiretos. Superaquecimento ou travamentos em sistemas secundários, caso da falta de lubrificação adequada, devem ser vistos com cuidado. A demanda de energia do equipamento está superior à média? Pode ser mais um aviso sobre anormalidades no padrão de funcionamento. O próprio operador da máquina, em situações onde a automação ainda é pequena ou inexiste, é uma fonte valiosa. Assim como a própria equipe de manutenção. Um erro nas plantas de mineração é separar os profissionais de operação e de manutenção como se fossem times adversários.