De todos os equipamentos utilizados nessa operação, os preferencialmente adotados são o granulador de prato e o tambor rotativo. Já a escolha envolve algumas variáveis. A primeira delas é a característica físico-química das matérias-primas, mas outros três fatores precisam ser levados em conta: faixa requerida de granulação, quantidade de reciclo estimada e a capacidade de produção da planta. Com esses dados em mãos, os produtores de fertilizantes podem começar a escolha.
O granulador de pratos, indicado para plantas com capacidades menores, é uma máquina aberta e mais difícil para controle da emissão de particulado e vapores. Também é o ideal para plantas com produtos menos incrustantes devido à sua maior dificuldade de limpeza. Já o tambor rotativo é o indicado para plantas de maior capacidade e onde é mandatória a exigência da produção mais estável do ponto de vista da granulometria. É um sistema fechado, ou seja, permite melhor controle de poluição e mais flexível para materiais difíceis de granular.
Planta de granulação envolve outros equipamentos além do tambor
As vantagens do tambor rotativo o tornam, desse modo, a escolha habitual para a produção de fertilizantes via úmida. Além das características já citadas, ele também é um equipamento de fácil construção, operação, com destaque para a manutenção da limpeza da máquina. A flexibilidade é outro ponto favorável: o tambor facilita a mistura do sólido com a fase líquida e promove a rápida formação de grãos, independente do tipo de matéria-prima e da capacidade de produção da unidade.
Para quem vai montar ou ampliar a planta, é importante lembrar que, além dos tambores rotativos usados como granuladores, secadores, resfriadores e recobridores, uma granulação típica envolve a aplicação de dispositivos como, transportadores, peneiras, moinhos, filtros de mangas, lavador de gases, gerador de gás quente, e estação de tratamento de efluentes líquidos.