A mesma informação, porém, pode ser compartilhada com a equipe de manutenção. Nesse caso, os técnicos têm a vantagem de avaliar o desempenho da máquina com uma visão mais ampla – o histórico dos últimos meses – e prever falhas com base no desempenho do equipamento. É um ciclo virtuoso.
O compartilhamento ocorre na nuvem para onde os dados são enviados. Essa nuvem, apesar do nome, tem um local físico. Não é na planta de processamento e muitas vezes nem na própria mineradora. Em grande parte dos projetos, a nuvem é um servidor distante de algum parceiro de tecnologia que faz parte do ecossistema da mineração 4.0. O que importa na nuvem é que os dados estejam sempre disponíveis lá e que exista uma camada de segurança que os proteja de serem acessados por pessoas não autorizadas. A nuvem é a casa que abriga um grande volume de dados – nosso equipamento acima, multiplicado por dez, vinte, etc. Sim, é quase infinito.
Sistemas avançados interpretam dados das máquinas e equipamentos
Se temos inúmeros equipamentos com sensores, temos uma captação maciça de dados o tempo todo. Logo, temos o que se chama de Big Data. Ora, muita informação, informação nenhuma. Calma. Desde que não seja interpretado, o grande volume de dados não pode ajudar o operador em campo e nem o gerente da planta. É aqui que entram as plataformas que fazem esse processo. No nível da máquina, temos os softwares que acompanham a automação e verificam os limites da operação. Já o controle de inúmeros equipamentos e da interação entre processos é feito por sistemas avançados que pensam toda a cadeia – da lavra até o despacho final do minério no porto.