Dizendo de outra forma: peças genéricas, mesmo as de menor custo, podem ser um investimento errado. Componentes originais foram desenvolvidos por quem conhece o equipamento e dimensionados para atender os esforços reais da máquina. Inclusive as peças OEM. Todas elas têm um DNA de engenharia.
Considere uma bucha, exemplo de componente presente em qualquer britador. Por não ter sido especificada para atender os padrões de equipamentos originais, uma bucha genérica tende a soltar mais material metálico do que um item de fábrica. E, nesse processo, vai comprometer filtros e bombas. O que começou com uma economia poderá custar muito na planilha de gastos da manutenção. Além do mais elas têm um tempo de vida menor e vão afetar diretamente a disponibilidade do britador.
Os fornecedores de peças genéricas focam seu apelo no menor preço. E fazem isso porque investem – alguns deles – em engenharia reversa. Replicam os itens originais, mas não têm o histórico de combinar design e ligas metálicas adequadas com cada tipo de britador. E também desconhecem as tolerâncias e folgas de projeto adequadas. Eles fornecem as peças, usam a engenharia reversa, mas não têm a engenharia de desenvolvimento. E o compromisso deles vai até o momento em que o componente falha, paralisando a britagem.
Fabricante de peças originais pode até personalizar componentes
Vamos a outro exemplo, dessa vez a manta do britador. Trata-se de um componente que é trocado de forma programada, de acordo com níveis de produção escalonados. Um item genérico pode durar talvez o mesmo tempo de uma peça original, mas vai apresentar trincas e outros indicativos de que exigiu mais do britador. Tem como verificar isso? Claro: é comum que o equipamento tenha produzido material mais grosso usando a mesma potência. Em resumo: gastou-se a mesma energia para gerar produtos com uma granulometria de menor apelo comercial. Veja aqui como funciona o seu britador.