Eles incluem, entre outros, os minérios alterados ou intemperizados, os muito duros, os abrasivos, algumas escórias e, acredite, plásticos e borrachas. A boa notícia é que para cada imbróglio existe pelo menos uma solução.
No primeiro caso, o desafio é britar uma rocha com alto teor de argila, material fino que pode aderir nas paredes do equipamento. Geralmente, trata-se de um problema que não foi bem identificado na fase de exploração do minério. O resultado é a necessidade de ajustar o equipamento para que a britagem aconteça com fluidez. Dependendo de quão alterado seja o material, o processo de britagem deve, inclusive, considerar a adoção de um tipo diferente de britador. Estamos falando de uma situação diferenciada e a análise, é claro, deve ser feita por especialistas.
Automação estabiliza a operação do britador no caso de materiais duros
Na direção contrária a dos materiais alterados e com presença de finos, estão aqueles cuja dureza é extrema. Um dos desafios do britador é o esforço exigido para quebrar as pedras. Existem, no entanto, recursos que contrabalançam o cenário, a começar por manter a câmara de britagem cheia. A automação ajuda - e muito - no processo: em alguns britadores de nova geração, os ajustes são feitos de forma constante, não sobrecarregando a máquina. O estudo do material e a especificação de peças de desgaste adequadas é outra iniciativa obrigatória e deve estar na mira da gerência de operação.