E há uma razão para isso: a viabilidade econômica de um projeto mineral depende, entre outros fatores, da qualidade da jazida. E boas jazidas, na grande maioria, ficam em lugares cuja logística é complexa, para dizer o mínimo. Logo, não basta ter um parceiro comprometido. É fundamental que ele tenha inteligência em mineração para atendê-lo e, se possível, antecipe suas demandas.
O site oficial do governo de Queensland, tradicional estado minerador da Austrália, lista os fatores que devem pautar a avaliação de fornecedor: preço, confiabilidade, estabilidade, localização e, inclusive, o conhecimento dos parceiros dos fornecedores. A escolha, porém, não pode ser simplista. O menor preço, necessariamente, não significa o melhor custo benefício. Por outro lado, novas tecnologias como a Internet das Coisas (IoT) tornam o monitoramento remoto uma realidade e podem complementar o atendimento local. Britadores instalados na África podem ser supervisionados a partir de um centro localizado em outro continente. A palavra chave, nesse caso, é colaboração.
Fornecedores podem ser seus consultores o tempo todo
Além da troca, a parceria deve envolver comprometimento. Aqui entram os fatores citados pelos australianos: confiabilidade em atender de fato as demandas, ou seja, estrutura local ou flexível, suporte na língua nativa, equipes com técnicos especializados, capacidade de fornecimento de peças e serviços, entre outros. E como comprovar isso? Simples: conheça o potencial parceiro principalmente a partir de outros clientes atendidos por ele. Referências continuam sendo ainda um ótimo cartão de visita. Experiência em resolver problemas similares aos seus faz a diferença. Em resumo: inteligência em mineração.