É muito comum observarmos nas instalações correias trabalhando desalinhadas, e normalmente tocando a borda em estruturas ou em roletes, instalados na vertical para forçá-la à posição ideal de trabalho, o que ocasiona sérios danos a ela. Desta forma, o desalinhamento é um dos vilões que reduzem significativamente a vida útil das correias, necessitando portanto de um acompanhamento constante para evitá-lo.
Indicamos em seguida alguns itens que afetam diretamente a durabilidade da correia, para os quais recomendamos inspeções constantes, possibilitando a eliminação das causas de possíveis desalinhamentos, obtendo assim uma boa
condição operacional:
1) Estrutura metálica
Checar o alinhamento e nivelamento da estrutura, tanto na lateral como longitudinalmente. Esta verificação pode ser facilmente efetuada esticando uma linha/cordão ao longo da estrutura e analisando os desvios.
2) Tambores
Com uma emenda bem executada (correia alinhada), os tambores a princípio devem estar perpendiculares à linha de centro do transportador e paralelos entre si;
- Manter os tambores limpos, pois a impregnação de material ocasiona um desgaste irregular da correia e alteração no diâmetro, causando o desalinhamento.
3) Roletes
Nas mesmas condições dos tambores, os roletes devem estar perpendiculares em relação à linha de centro do transportador, limpos e girando livremente. Roletes travados, girando com dificuldade e/ou mais lento que os outros causam desgaste irregular e desalinhamento da correia.
4) Alimentação
A alimentação descentralizada do transportador também é uma das causas do desalinhamento, pois devido ao peso haverá uma tendência, durante o percurso, do posicionamento do material sobre a linha de centro do transportador, criando uma força que desalinhará a correia.
Alimentação descentralizada - Desalinhamento da correia