Constantemente nos deparamos com seguidos engaiolamentos na boca de alimentação dos britadores de mandíbulas, sendo necessária a intervenção por parte dos operadores, seja com a utilização de alavancas
e do conhecido “sapinho”, ou através de rompedores hidráulicos. Esse fato ocasiona, ao longo da jornada de
trabalho, uma perda significativa de produção que muitas vezes passa despercebida.
É relevante constatar que um engaiolamento na boca de um britador primário pode levar cerca de 6 minutos para ser solucionado (mataco removido, fragmentado ou direcionado para a câmara). Assim, se ao longo de um dia acontecerem 10 engaiolamentos, uma hora de produção será perdida no total.
Se esse problema acontecer, por exemplo, em um britador Metso modelo C 125 com capacidade produtiva de 200 m3/h, a perda diária pode chegar a até 5 mil reais, dependendo da região onde a máquina estiver
instalada.
Como o estado das mandíbulas pode afetar a produção?
Nos britadores, as mandíbulas são responsáveis pela proteção da carcaça e do queixo, além de serem um item importante para a performance da máquina.
recisamos estar atentos ao desgaste destas peças, pois ao longo da vida útil da máquina esse desgaste geralmente provoca uma perda na produção devido ao aumento do ângulo de britagem, perda da geometria do perfil do dente, redução da “APF” para compensar o efeito de lamelas, etc.
Desta forma, temos que trabalhar no sentido de encontrar o momento ideal para o giro ou troca da mandíbula (custo x benefício), pois poderemos ter uma redução de 10 a 20% na produção em caso de desgaste excessivo.
Exemplificando a partir do caso anterior, teríamos uma redução de aprox. 40 m3/h, ou seja, uma diminuição de 5 a10 mil reais no faturamento em um dia, em um britador modelo C 125.