Peneiras maiores devem ter uma base extremamente forte e rígida! Se a estrutura apresentar falta de rigidez, a peneira irá dissipar seu movimento vibrando a estrutura suporte e apresentando diferenças de amplitude e fase entre o lado direito e o esquerdo.
A chave para um suporte rígido e confiável começa com a contratação de um engenheiro de projeto estrutural competente, que deverá levar em conta , em seus cálculos as forças estáticas e dinâmicas geradas pela peneira. Além da rigidez, deve-se evitar que a frequência de ressonância da estrutura e seus
harmônicos coincidam com a frequência de vibração da peneira.
Se a velocidade de operação da peneira coincidir com (ou ficar próximo da frequência natural) de um ou mais componentes da estrutura, a vibração será prejudicial para ambas as partes. Isto poderá resultar em sérios
danos pessoais e/ou danos ao equipamento e seus componentes.
A Metso recomenda que a frequência estrutural da estrutura de suporte do equipamento seja pelo menos duas vezes e meia superior a frequência de operação do equipamento.
Níveis de vibração na estrutura suporte
Os níveis de vibração na estrutura de vibração de um equipamento vibratório não deve exceder 15mm/s (medida pico-pico) medidos na parte inferior das sapatas de mola fixas a estrutura de suporte na direção tri-axial. Somente a engenharia de equipamentos vibratórios pode liberar a operação do equipamento em níveis superiores ao especificado.
Chutes de alimentação
Para melhorar a eficiência de classificação, aumentar a vida útil de revestimentos e telas e garantir a integridade estrutural da peneira, os itens a seguir devem ser levados em consideração durante o projeto do chute de alimentação:
1) O material deve ser distribuído sobre toda a largura do equipamento. Desta forma, se aumenta a eficiência de classificação ao aproveitar toda a área de classificação para qual o equipamento foi dimensionado.
2) A altura máxima de queda entre o chute (ou caixa de pedra) e os revestimentos do equipamento deve ser de no máximo 76 cm para evitar impactos excessivos entre o material e o equipamento e minimizar os riscos de falhas estruturais.
3) O material deve ser alimentado sobre os revestimentos e não diretamente sobre as telas, dessa forma evitando o desgaste prematuro das telas montadas logo após a caixa de alimentação que naturalmente já sofrem um desgaste maior.
Dicas gerais para projetos de chutes de alimentação e instalações
1) Sempre que possível instale defletores internos no chute para diminuir a velocidade de alimentação do material sobre o equipamento. Menor velocidade de alimentação minimiza desgastes e melhora a eficiência de classificação.
2) Em plantas de escalpe (onde um alimentador de sapatas alimenta uma grelha vibratória), geralmente a altura da transferência de material é superior a 76 cm. Por este motivo, a utilização de revestimentos de borracha originais da Metso é vital para assegurar a integridade do equipamento e amortecimento das forças de impacto. Outro fator vital para que o material não caia diretamente sobre os trilhos é a instalação de correntes como mostrado na foto abaixo:
Lembre-se: Caso encontre dúvidas em relação a instalação, montagem, manutenção e operação do equipamento, consulte o manual de instruções. Persistindo a mesma, entre em contato com a Metso.