A clara identificação da causa não é uma tarefa fácil para os usuários, pois as trincas podem surgir em consequência de desgaste, solicitação excessiva, falta de espaço livre entre partes vibrantes e fixas, altura de queda do material de alimentação, falha de fabricação, dimensionamento errado, acidente, etc.
Antigamente uma das principais causas de trincas em equipamentos novos era o fato da rotação de operação do equipamento estar muito próxima da frequência natural ou crítica da estrutura. Hoje, com os modernos recursos de análise de vibração, é possível fazer a prevenção através da identificação destas frequências
nas bancadas de teste na linha de fabricação, evitando surpresas desagradáveis durante a operação nas plantas de britagem e consequentes danos.
Como resolver este problema?
Uma vez detectada a trinca, deve-se fazer o máximo para encontrar a causa, incluindo recorrer ao fabricante para auxiliar na eliminação do problema. Caso contrário, a experiência mostra que mesmo recuperando a região da trinca, o problema voltará a ocorrer e os danos normalmente serão maiores.
Quais cuidados tomar na recuperação da estrutura?
Uma vez eliminada a causa, necessitamos recuperar a estrutura. Para tanto, aconselhamos substituir a peça danificada, evitando efetuar soldas no corpo vibrante, e aplicar reforços na região trincada, para evitar
perigosas concentrações de tensão e possível surgimento de novas trincas.
Recuperação da estrutura com solda
Sendo inevitável a soldagem, aconselhamos consultar o manual de instruções do equipamento ou o fabricante para que ela seja feita de maneira segura e correta. Por exemplo, um dos problemas que temos
encontrado nos atendimentos de campo e que provocam sérios danos ao equipamento é a inadequada fixação do negativo da máquina de solda na peça a ser soldada. Isso pode causar sérios danos nos rolamentos, caso a corrente elétrica passe por eles, o que exigirá sua substituição num futuro muito próximo