A escolha do processo e do maquinário vai depender do tipo de produto que a mineradora ou pedreira querem produzir e de que forma eles querem fazer isso. Simples.
O desenho da planta, por outro lado, depende da preferência e da experiência profissional de vários especialistas envolvidos na mudança, incluindo a própria equipe da mineradora ou planta de agregados e os potenciais fabricantes do futuro britador a ser instalado. Em resumo, no caso de uma planta de mineração já existente, os dois primeiros fatores – processo e equipamento - são bem conhecidos. E mais: esse DNA favorece melhoria do terceiro deles, o layout.
Um ponto positivo dos britadores de nova geração é que eles são menores, mas têm maior capacidade de produção. Também são menos pesados, pois são construídos com menos aço. Ou seja, é possível aproveitar a estrutura de fundação das máquinas antigas. O mesmo pode ser dito dos equipamentos auxiliares. Em qualquer projeto, eles possuem uma capacidade nominal maior do que operam e isso pode ser usado a favor, caso a mineradora ou pedreira queiram ter maior produtividade.
Um bom planejamento, na verdade, vai refinar o layout da planta de mineração. Um exemplo é a condição do minério, cuja tendência é tornar-se menos friável à medida que a lavra se aprofunda. A mudança também favorece a melhoria da qualidade, como o caso de uma planta de agregados que quer aperfeiçoar a classificação dos produtos britados.
A troca do britador pode levar à avaliação da necessidade de se repotenciar os equipamentos secundários e como a estrutura anterior pode ser aproveitada na mudança. As correias transportadoras, para alimentação dos britadores, são um exemplo. A alteração da velocidade permite aumentar o abastecimento da britagem, evitando mexer na largura da correia. Obviamente, será necessário pesquisar as condições de vida útil do motor e de componentes do transportador, trabalho que especialistas conseguem fazer em um tempo relativamente curto.