Sistema de troca é mais seguro e elimina uso de marretas
Para resolver os problemas a Basalto realizou testes com ferramentas de penetração de solo da MTG – marca representada no Brasil pela Metso – e o resultado foi que as pontas duraram cerca de 70% mais do que as de outro fornecedor adotado pela pedreira. A MTG é uma empresa espanhola que atua no mercado mundial há mais de 60 anos, sendo um dos líderes no segmento.
A unidade onde os testes foram realizados possui uma frota de seis escavadeiras hidráulicas, nas faixas de 38 a 55 toneladas. Todas elas são novas e equipadas com caçambas de 3 e 3,8 m³ e formam par com caminhões rodoviários dotados de caçamba basculante estilo meia-cana.
Com a tecnologia da MTG, explica Maria Thereza Müsel, Key Account Sales da Metso Brasil, os problemas com fixação foram reduzidos e a troca das pontas é feita sem o uso de marretas. “A solução da MTG conta com duas peças, um retentor e um pino de travamento, que permitem sua fixação por encaixe. A ponta é encaixada em um adaptador que protege a solda, devido ao seu desenho de projeto, e evita o desgaste inferior e lateral, responsáveis pela folga no adaptador”, diz.
“O que pudemos observar no teste da Basalto é que as ferramentas de penetração de solo da MTG permitiram que a troca fosse feita em um intervalo maior, comprovando a melhor resistência da peça, além da segurança que o sistema de fixação oferece à operação”, explica Marcus Zanetti, responsável pela linha MTG na Metso. “A montagem entre a ponta e o adaptador é feita por um pino cônico, de forma que, mesmo sem uso de ferramentas específicas, é possível realizar a troca da peça sem dificuldade e em poucos minutos”, completa.
Maria Thereza ressalta ainda a preocupação com a segurança dos operadores, por isso o foco na oferta de soluções que ajudem a evitar intervenções humanas em processos de risco. É o caso da eliminação da retirada manual das peças que caem no britador. “Queremos que nossos clientes sejam mais produtivos e que esse aumento da produção seja também sinônimo de segurança para toda a planta e seus operadores”, conclui.